domingo, 16 de fevereiro de 2014

Android quebrado... uma pesquisa na área de telefonia móvel

Bom, depois da saga do android, eu achei que minha vida ia ser feliz com o Bluebo B3000 (que foi vendido pra mim com o nome Wei One). Mas, infelizmente, eu acabei descobrindo que tudo que eu fiz só encheu mais e mais a memória interna de lixo inútil. E, o pior, esse lixo não é apagado quando eu dou uma "redefinição com os parâmetros de fábrica" no aparelho.



E agora? O que eu faço?



Fácil! É só eu aguentar as pontas com o B3000 até juntar a grana pra comprar outro celular. O que vai demorar um pouco visto a atual situação da minha geração de renda (estou numa fase da vida que otimistas chamam de "entre empregos").

Mas, como sou um leitor compulsivo de qualquer coisa (menos de livros de auto-ajuda e auto-exaltação), decidi me informar sobre aparelhos de "baixo custo" a venda no Brasil. Lembre que o fator que mais influencia minha futura compra vai ser: será que eu consigo jogar Frozen Sinapse nesse telefone?

Eu pensei em fazer uma Câmera-Telefone como a que aparece na série
Flight of the Conchords, mas esse equipamento nasceu de um
trabalho artesanal possuidor de uma precisão que não se encontra em
qualquer lugar... acho que vou comprar alguma coisa mesmo.

Primeiramente, "baixo custo", escrito assim entre aspas, porque nenhum aparelho que custa metade de um salário mínimo é realmente de baixo custo. Faça um esforço e pense comigo (acho que já fiz uma conta parecida no blog): o salário mínimo nos Estados Unidos é alguma coisa perto de US$ 900 e um celular razoável custa US$ 350. Esse é o preço do Moto X e do LG Nexus 4 no site da Amazon. Se você pesquisar os preços desses mesmos aparelhos no Brasil, vai encontrá-los por mais de R$ 1000. Então, definitivamente, esses aparelhos não entram no que eu defino como "baixo custo". Os aparelhos que eu estou considerando de "baixo custo" chegam até o valor de um salário mínimo brasileiro... o que é extremamente caro se pararmos pra pensar que esse dinheiro vai ser gasto com um telefone. Mas e daí? Eu vou poder jogar aquele joguinho do Jetpack em qualquer lugar. Aliás, alguém sabe se saiu Robot Unicorn Attack pra Android?



Apesar de ter me deparado com muitas possibilidades interessantes, duas coisas me deixaram bastante receoso de comprar um aparelho de baixo custo: (1) me deparar mais uma vez com o problema de pouca memória interna e (2) não conseguir acesso fácil para alterar qualquer coisa que eu não goste no aparelho.

O primeiro dos problemas (pouca memória interna) já foi, logo de cara, superado ao realizar um pedido para a senhora minha mãe. O celular dela estava morrendo e ela queria um aparelho touch e (eu acho isso muito legal e engraçado ao mesmo tempo) o que mais importava era que o dito cujo fosse branco. Em função disso, ela pediu pra eu acompanhá-la na compra para que o aparelho comprado não fosse ruim.


Enfim, eu ajudei ela a escolher um aparelho de cerca de R$ 300 que atendia a todas as suas exigências e supria todas as suas necessidades. O smartphone que encontramos foi um da LG, com Android 4.0 que possui 8Gb de memóra interna e consome pouca bateria. Nesse episódio eu aprendi algumas coisas muito importantes: a atual geração de smartphones (mesmo os de baixo custo) não sofrem com o problema de pouca memória interna e, diferentemente de mim, os consumidores não querem formatar o celular e instalar versões diferentes do Android ou deletar quase todos os programas que já vem instalados de fábrica ou ficam bravos com as alterações que as operadoras e as fábricas de celular fazem com o Android.

Se você leu até aqui, você provavelmente é como eu: (1) sente ódio mortal por cada maldito programa inútil que vem instalado no seu celular (esses programas são chamados de  bloatware); (2) quer que o sistema operacional funcione com o mínimo de recursos de hardware possível, afinal de contas, o Android sem nada é uma coisa linda; e (3) está louco pra ver como alguns mods de Android se comportam em determinados celulares.

Bom, eu tenho duas grandes notícias!

Em primeiro lugar, apesar da Nokia ser de propriedade da Microsoft, parece que esta empresa de telefonia está para lançar seu primeiro smartphone com Android! E uma coisa interessante a respeito desse aparelho é que, dizem os boatos, ele será de "baixo custo".


Esses boatos são baseados em uma série de fatos correndo soltos pela internet e nada foi confirmado ainda. Mas, quem sabe, algum anúncio seja realizado até o fim do mês de fevereiro agora. Vou esperar pra ver.

E, pra encerrar este post, que, meu Deus, já está longo demais, eu vou falar de um aparelho que já existe: o Moto G. Esse smartphone foi feito tendo como base o Moto X, mas dele foi tirado todos os recursos que deixam o telefone custoso. O Moto X custa no Brasil mais de R$ 1100 e o G pode ser encontrado por R$ 600 em algumas lojas.

O Moto G possui tela e faz gravações com resolução 720p numa qualidade que não deixa muita a desejar em relação a câmeras de mesmo preço, possui 1 Gb de RAM, processamento gráfico razoável e uma série de recursos que o tornam o melhor dos aparelhos mais baratos. Claro que não dá pra compará-lo com um iPhone ou um Galaxy S-alguma coisa, mas ele parece um bom aparelho para começar a explorar o universo Android... ao menos funcionando melhor que o pobre B3000, que quase não aguenta tudo que eu faço com ele...

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