Para dar base a esta afirmação gananciosa foram utilizados, basicamente, dois grandes argumentos.
Imagem retigrada do site http://gaben.tv
O primeiro deles foi a descrição do que foi feito em cima de Left 4 Dead 2 (L4D2), o primeiro jogo da Valve a ser adaptado para o sistema operacional do pinguim. Para a empresa de Newell, L4D2 foi o campo de testes para conhecer o processo pelo qual um jogo deve passar para funcionar no Linux, conhecer as dificuldades de fazer isso, suas vantagens e desvantagens.
Feito isso, foi descoberto que o desempenho de uma mesma máquina é significativamente melhor no Linux que no Windows. Pessoalmente, pude comprovar a mesma coisa jogando DOTA 2 no Ubuntu (um tipo de Linux) e no Windows 7.
O segundo argumento levantado por Newell que chamou atenção foi que, em grande parte dos jogos que estão sendo lançados, a linha que separa os jogadores e os produtores de jogos está cada vez menos claras. Um exemplo desse fato é o grande sucesso de MODs em diversos títulos: o próprio L4D2, os Fallouts lançados pela Bethesda, Elder Scrolls IV: Oblivion e, principalmente, Elder Scrolls V: Skyrim.
Esta criação de conteúdo não é possível em consoles, então os video-games estão excluídos dessa possibilidade (e de jogos longos em Skyrim) que amplia muito tudo que um usuário pode fazer em um jogo.
Com isso, a Valve acabou de declarar que acredita no Linux como sendo o futuro dos jogos eletrônicos e hoje, 23 de setembro, 9 dias depois, essa empresa anuncia o desenvolvimento de um sistema operacional gratuito baseado em Linux com foco em jogos eletrônicos, o SteamOS. Quem diria, o futuro parece estar chegando bem cedo.
Eu só gostaria que ele esperasse mais uns dias pras pessoas que estão jogando GTA V também pudessem ver esse anúncio.
Na continuação desta postagem, serão explorados os recursos anunciados para o SteamOS. Não perca!
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